Depois de ter visto o empate da selecção portuguesa de futebol no Mundial, ocorreu-me fazer este poema, onde vou falar das fragilidades, onde assenta a nossa esperança em êxitos, que nos farão felizes para sempre.
Ora é aí que bate o ponto, nós estamos convencidos que tudo é simples e tudo se realizará conforme os nossos desejos, e que as nossas falhas serão resolvidas com o nacional-porreirismo de sempre, mas uma coisa é dizer e outra é fazer, é disso que eu falo neste poema.
Somos os melhores do mundo
Porque a malta é desenrascada
Nós, exigimos tudo dos outros
Mas de nós, não exigimos nada
Com o nosso desenrascanço
Ninguém nos pode ganhar
Desenrasca-se o enrascado
Porque se deixou enrascar
Neste reino de mediocridade
Quem faz bem, é quem faz mal
A balda é a causa do insuceso
Que nós temos em Portugal
Somos avessos à organização
De que este país, é o espelho
Passamos a vida a atamancar
E fazer coisas, em cima do joelho
Perdemos tempo a fazer leis
Que ninguém, vai cumprir
É como apregoar a verdade
Onde todos andam a mentir
Sabemos que errar é humano
Mas insistir no erro, é burrice
É ver o erro, e não fazer nada
Como se o erro, não existisse
Não somos um povo falhado
Temos de parar para pensar
Porque se há algo de errado
Temos o dever do emendar
Deitamos foguetes antes da festa
Como se fossem favas contadas
Contamos com o ovo, na galinha
E depois, as contas saem furadas
Mas se não mudarmos de atitude
Temos o futuro comprometido
Não arranjem mais desculpas
O sucesso mínimo, está garantido
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