Parece um paradoxo, mas muitas das nossas convicções, assentam em crenças, mitos, ou aparências que estão longe da verdade. Há mesmo pesoas autoconvencidas serem donas da verdade, e assim vivem convencidas. Porque como diz o ditado que nem tudo o que brilha é ouro, também na nossa vida nem tudo o que pensamos que é, realmente é. Acerca disso eu fiz este poema.
Vivemos uma vida de enganos
Segundo o nosso parecer
As coisas não são, o que são
São aquilo, que parecem ser
Enganam-se os gulosos
Com papas e com bolos
Só para encherem a barriga
Até fazem figura de tolos
Há quem diga que os favores
Não custam nada, é uma ilusão
Os favores pagam-se toda a vida
Os favores, custam um dinheirão
O hipócrita tem duas caras
Para agradar a toda a gente
Hoje, diz uma coisa por trás
Amanhã, diz outra pela frente
O mentiroso é um fingidor
Mente e jura pela alma da mãe
Até dá a sua palavra de honra
Da honra, que ele não tem
Conta o Vigário que vai perder
Tudo o que o Otário, pode ganhar
Perde o Otário, porque acredita
Que o Vigário, se deixa enganar
Quem exige tão pouco de si
Não devia de levantar a voz
Quando exigimos tudo dos outros
Deveríamos começar, por nós
O reconhecimento é um espelho
Onde vemos a nossa imagem
Todos querem ser reconhecidos
Ninguém quer ficar à margem
Mas quantas guerras se travam
Em nome da justiça e da razão
Quantos interesses se escondem
Por detrás duma boa intenção?
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