agora que nos estão a vender as empresas tudo para pagar as dívidas rsta-nos a dívida como património imaterial de Portugal.
Oh Portugalinho de Barcelos
Viveste num mundo de ilusões
Endividaste-te mais que devias
E estás entregue aos tubarões
Construiste pontes e estradas
Obras sem dinheiro, coisa rara
Em parcerias público-privadas
Que te custam os olhos da cara
Fizeste a multiplicação dos pães
Sem teres dinheiros nenhuns
Mas agora quem paga somos nós
O negócio, que foi só de alguns
Não o largavam os patos bravos
Como lobos a cercarem o bicho
Negócio feito, deitaram-no abaixo
Veio a Moody?s deitou para o lixo
Mas ninguém pode dar o salto
Maior, do que a perna que tem
Quem come tudo, que tem hoje
Não vai ter que comer, amanhã
Meu Portugalinho pequenino
Já tens mais, do que é preciso
Tens quase 900 anos de idade
Já tinhas idade para ter juízo
Oh Portugalinho de Barcelos
Já perdeste o teu cantar altivo
Agora tens de pagar a dívida
Ou ainda, te vão depenar vivo
Foram estádios e autoestradas
Expo, TGV, aeroportos parados
Pontes, túneis, Casa da música
Tudo com valores multiplicados
Fizeste negócios ruinosos
Bancos falidos e corrupção
Mas quem vai pagar a dívida
Somos nós, até à 5ª geração
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