É em tempos de crise, que aparecem mais profetas e salvadores, é como se estivessem à espera do momento para aparecerem, mas é também, quando eles são mais escutados e desejados.
Mas eles não são deuses, são humanos, mas prometem muitas vezes, mais do que podem fazer.
Muitas pessoas, vêem neles os Messias e esperam deles demasiado, acabando muitas vezes desiludidos com as suas promessas. Mas como em tudo na vida, é preciso ver claro, para não cair em enganos. É sobre os salvadores do mundo que vou falar neste poema.
O mundo está cheio de profetas
Salvadores da pátria e do mundo
Prometem salvar a humanidade
Tudo muito rápido,num segundo
São homens, não são deuses
Fazem da salvação o seu lema
Querem salvar o mundo todo
Rápido, como se faz no cinema
Fazem da palavra uma espada
Que nos há-de levar à salvação
Palavra sem acção, é só teoria
E só teoria, nunca fez revolução
Prometem salvar a Pátria
E até salvar o mundo todo
Que este mundo não presta
Está a afundar-se em lodo
Havia dois regimes diferentes
Cada um, a puxar para seu lado
Um regime, já foi à falência
E o outro, está muito arruinado
Quiseram fazer um Paraíso
Fechado como um convento
E contra a vontade do povo
Meteram o povo, lá dentro
Cristo, Maomé e Abraão
Hitler, Estaline e Salazar
Todos vieram ao mundo
Com a missão do salvar
E em nome da igualdade
Criaram desigualdade maior
Os ricos, ficaram mais ricos
E os pobres ficaram ainda pior
Quando eu vim a este mundo
Já tudo fora dito para o salvar
Aquilo que falta mesmo fazer
É deitar mãos à obra e trabalhar
domingo, 30 de maio de 2010
Poema: A crise dum modo de vida insustentável
Fala-se hoje, muito de crise e das dificuldades que temos para a ultrapassar.
Mas o que é uma crise?
As crises são desajustamentos entre o que se fez e o que se deveria ter feito. Quando crescemos, as roupas ficam curtas e isso obriga-nos a fazer ajustamentos que implicam mais despesas e também mais sacrifícios, são as crises de crescimento.
Mas no caso da crise económica que atravessamos, ela foi devida a erros cometidos por alguns e que atingem a todos, foram feitas coisas que não deveriam de ter sido feitas e que não podem continuar a ser feitas.
Não vou aqui falar dos culpados, isso será abordado num outro poema. Agora temos de corrigir esses erros e tornar o nosso modo de vida mais sustentável. Foi essa abordagem que quis fazer neste poema.
Erros meus, má fortuna
Ou má cabeça simplesmente
Fizemos vidas impossíveis
Que a vida, não consente
Ninguém pode dar o salto
Maior, que a perna que tem
Não se pode gastar tudo hoje
Pode fazer falta, amanhã
Quem não tem asas para voar
Só deveria de andar a pé
Porque todos querem ser iguais
Mas a vida mostra, que não é
Navegámos na crista da onda
Parecia dinheiro em caixa
Mas a vida, tal como a maré
Umas vezes sobe e outras baixa
Provámos todos os excessos
Com o entusiasmo duma criança
Julgámos ter o mundo na mão
Mas a vida, é feita de mudança
Vivêmos tempos de abundância
Tivemos o que nunca tivemos
Fizemos o que não devíamos
E o que devíamos, não fizemos
Não respeitámos os limites
Atrás da felicidade prometida
Sonhámos demasiado alto
E esquecemos a própria vida
O que importa não é a queda
Há que levantar e prosseguir
Dar passos certos e seguros
Para não voltarmos a cair
Agora para enfrentar a crise
Ninguém perca a esperança
Vamos começar tudo de novo
Como nos tempos de criança
Mas o que é uma crise?
As crises são desajustamentos entre o que se fez e o que se deveria ter feito. Quando crescemos, as roupas ficam curtas e isso obriga-nos a fazer ajustamentos que implicam mais despesas e também mais sacrifícios, são as crises de crescimento.
Mas no caso da crise económica que atravessamos, ela foi devida a erros cometidos por alguns e que atingem a todos, foram feitas coisas que não deveriam de ter sido feitas e que não podem continuar a ser feitas.
Não vou aqui falar dos culpados, isso será abordado num outro poema. Agora temos de corrigir esses erros e tornar o nosso modo de vida mais sustentável. Foi essa abordagem que quis fazer neste poema.
Erros meus, má fortuna
Ou má cabeça simplesmente
Fizemos vidas impossíveis
Que a vida, não consente
Ninguém pode dar o salto
Maior, que a perna que tem
Não se pode gastar tudo hoje
Pode fazer falta, amanhã
Quem não tem asas para voar
Só deveria de andar a pé
Porque todos querem ser iguais
Mas a vida mostra, que não é
Navegámos na crista da onda
Parecia dinheiro em caixa
Mas a vida, tal como a maré
Umas vezes sobe e outras baixa
Provámos todos os excessos
Com o entusiasmo duma criança
Julgámos ter o mundo na mão
Mas a vida, é feita de mudança
Vivêmos tempos de abundância
Tivemos o que nunca tivemos
Fizemos o que não devíamos
E o que devíamos, não fizemos
Não respeitámos os limites
Atrás da felicidade prometida
Sonhámos demasiado alto
E esquecemos a própria vida
O que importa não é a queda
Há que levantar e prosseguir
Dar passos certos e seguros
Para não voltarmos a cair
Agora para enfrentar a crise
Ninguém perca a esperança
Vamos começar tudo de novo
Como nos tempos de criança
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Poema: Moto 4 o todo-o-terreno dos pobrezinhos
Quem gosta de passear pelos campos, é muitas surpreendido pela aparição inesperada de grupos barulhentos de motos e motos 4, vindos não se sabe bem donde, impossível de passarem despercebidos de tão barulhentos que são e que deixam um rasto de destruição nos caminhos à sua passagem e da perturbação que fazem naqueles que procuram no campo um pouco de sossego.
Infelizmente parece ser mais uma moda que veio para ficar.
Apesar dos alertas dos ambientalistas, para a necessidade de reduzir os gases de efeito de estufa, nada trava estes novos cavaleiros do Apocalipse.
Foi a pensar neste fenómeno que eu fiz este poema.
No Portugal dos pobrezinhos
Quem não tem cão, caça com gato
Quem tem dinheiro, anda de jipe
Quem não tem, anda de moto 4
Fujam que vêm aí os bárbaros
Atravessando muros e valados
De moto, jipe e moto quatro
Vêm, mas não são desejados
Vêm em grupos barulhentos
Cavalgando demónios à solta
Eles deixam nos camponeses
Muitos sentimentos de revolta
Passam como cães raivosos
Rosnando por vinha vindimada
Destroem caminhos e campos
De bom, eles não trazem nada
Roncam motores pelas serras
Montes e vales do meu país
Poluição e alterações climáticas
Isto para eles, nada lhes diz
Não respeitam a Natureza
Embora digam dela gostar
Aqueles que amam a Natureza
Vêm de bicicleta ou a caminhar
Quem ama a Natureza
Não assusta os animais
Não destrói seus habitats
Com visitas prejudiciais
Venham a pé ou de bicicleta
Venham apreciar a Natureza
Venham respirar o ar puro
O silêncio e a sua beleza
Eles não sabem, nem sonham
O mal que à Natureza fazem
Deixam um rasto de destruição
Eles estão a mais, na paisagem
Infelizmente parece ser mais uma moda que veio para ficar.
Apesar dos alertas dos ambientalistas, para a necessidade de reduzir os gases de efeito de estufa, nada trava estes novos cavaleiros do Apocalipse.
Foi a pensar neste fenómeno que eu fiz este poema.
No Portugal dos pobrezinhos
Quem não tem cão, caça com gato
Quem tem dinheiro, anda de jipe
Quem não tem, anda de moto 4
Fujam que vêm aí os bárbaros
Atravessando muros e valados
De moto, jipe e moto quatro
Vêm, mas não são desejados
Vêm em grupos barulhentos
Cavalgando demónios à solta
Eles deixam nos camponeses
Muitos sentimentos de revolta
Passam como cães raivosos
Rosnando por vinha vindimada
Destroem caminhos e campos
De bom, eles não trazem nada
Roncam motores pelas serras
Montes e vales do meu país
Poluição e alterações climáticas
Isto para eles, nada lhes diz
Não respeitam a Natureza
Embora digam dela gostar
Aqueles que amam a Natureza
Vêm de bicicleta ou a caminhar
Quem ama a Natureza
Não assusta os animais
Não destrói seus habitats
Com visitas prejudiciais
Venham a pé ou de bicicleta
Venham apreciar a Natureza
Venham respirar o ar puro
O silêncio e a sua beleza
Eles não sabem, nem sonham
O mal que à Natureza fazem
Deixam um rasto de destruição
Eles estão a mais, na paisagem
sábado, 8 de maio de 2010
Poema: Corpo presente, espírito ausente
Esta sociedade em que vivemos, super individualista, está a criar novos tipos de pessoas, que até aqui eu não tinha visto. A sociedade tornou-se tão competitiva e violenta, que as pessoas tentam evadir dela e assim, no seu dia-a dia, elas vão criando um casulo, um mundo à parte, onde só elas tem lugar.
Isto é a negação da essência do ser humano. O ser humano é um ser eminentemente social e só em sociedade pode sobreviver, por isso comportamentos destes, não fazem sentido à luz desse princípio, é sobre isso, que eu falo neste poema.
Caminham sós pelas ruas
A nosso lado, à nossa frente
São corpos de carne e osso
Mas têm o espírito ausente
Vivem em grandes cidades
Nos seus mundos imaginários
As cidades estão cheias
Destes indivíduos solitários
São homens e mulheres
Jovens de ouvidos tapados
Quem são? Para onde vão?
Estarão perdidos ou achados?
Viajam de metro e autocarro
De auscultadores nos ouvidos
Ouvem música celestial
Parece que andam perdidos
Tamborilam os dedos
Marcam ritmos invisíveis
Riem-se de coisa nenhuma
E caminham, insensíveis
Dirigem-se para o Além
Andam e falam sozinhos
Riem-se para ninguém
Parecem mesmo tolinhos
Vivem num mundo pequenino
Onde não cabe mais ninguém
Como vieram a este mundo?
Tiveram pai? Tiveram mãe?
No seu andar sonâmbulo
Olham sem ver ninguém
Vão agarrados ao telemóvel
Estão a falar para o Além
Passam por nós nas ruas
Num alheamento profundo
Parecem viver nas nuvens
Não pertencem a este mundo
Isto é a negação da essência do ser humano. O ser humano é um ser eminentemente social e só em sociedade pode sobreviver, por isso comportamentos destes, não fazem sentido à luz desse princípio, é sobre isso, que eu falo neste poema.
Caminham sós pelas ruas
A nosso lado, à nossa frente
São corpos de carne e osso
Mas têm o espírito ausente
Vivem em grandes cidades
Nos seus mundos imaginários
As cidades estão cheias
Destes indivíduos solitários
São homens e mulheres
Jovens de ouvidos tapados
Quem são? Para onde vão?
Estarão perdidos ou achados?
Viajam de metro e autocarro
De auscultadores nos ouvidos
Ouvem música celestial
Parece que andam perdidos
Tamborilam os dedos
Marcam ritmos invisíveis
Riem-se de coisa nenhuma
E caminham, insensíveis
Dirigem-se para o Além
Andam e falam sozinhos
Riem-se para ninguém
Parecem mesmo tolinhos
Vivem num mundo pequenino
Onde não cabe mais ninguém
Como vieram a este mundo?
Tiveram pai? Tiveram mãe?
No seu andar sonâmbulo
Olham sem ver ninguém
Vão agarrados ao telemóvel
Estão a falar para o Além
Passam por nós nas ruas
Num alheamento profundo
Parecem viver nas nuvens
Não pertencem a este mundo
domingo, 2 de maio de 2010
Poema: Que qualidade de vida é esta?
Quando o homem ultrapassa o limiar da sobrevivência, quando estão assegurados os níveis mínimos aceitáveis para uma vida condigna. O homem começa a questionar outros parâmetros como a qualidade de vida. É que não basta viver, é preciso que essa vida tenha qualidade, para isso, temos de parar para pensar que qualidade de vida temos no nosso dia-a-dia. É isso que eu procuro reflectir neste poema.
Trabalhas de dia e de noite
Para satisfazer a ânsia do ter
Que ganhaste tu com isso?
Já conseguiste enriquecer?
És um escravo do trabalho
Vives uma vida stressada
Cultura, afectos e convívio
Não tens tempo para nada
Vêm as férias, é um descanso
Depois do ano inteiro a trabalhar
Mas tu não sais, ficas em casa
O dinheiro, não dá para passear
Déstes coisas, em vez de afectos
Teus filhos, já têm coisas a mais
Que ganhaste tu com isso?
Amanhã, eles vão amar-te mais?
Compraste um carro mais caro
Para andares mais depressa
Que ganhaste tu com isso?
Já deixaste de andar à pressa?
Também compraste uma casa
Em vez de uma casa de arrendar
Que ganhaste tu com isso?
Trabalhar toda a vida p'rá pagar
Podia ser uma casa de renda
Onde tu te sentisses bem nela
Tens uma casa só para dormir
Passas todo o tempo fora dela
Prometeram-te qualidade de vida
Tu acredistaste que era verdade
Que qualidade de vida é esta?
Viver uma vida sem qualidade
Todo o sistema está montado
Para que não te possas libertar
Aquilo que te dão com uma mão
Com a outra mão, te o vão tirar
Trabalhas de dia e de noite
Para satisfazer a ânsia do ter
Que ganhaste tu com isso?
Já conseguiste enriquecer?
És um escravo do trabalho
Vives uma vida stressada
Cultura, afectos e convívio
Não tens tempo para nada
Vêm as férias, é um descanso
Depois do ano inteiro a trabalhar
Mas tu não sais, ficas em casa
O dinheiro, não dá para passear
Déstes coisas, em vez de afectos
Teus filhos, já têm coisas a mais
Que ganhaste tu com isso?
Amanhã, eles vão amar-te mais?
Compraste um carro mais caro
Para andares mais depressa
Que ganhaste tu com isso?
Já deixaste de andar à pressa?
Também compraste uma casa
Em vez de uma casa de arrendar
Que ganhaste tu com isso?
Trabalhar toda a vida p'rá pagar
Podia ser uma casa de renda
Onde tu te sentisses bem nela
Tens uma casa só para dormir
Passas todo o tempo fora dela
Prometeram-te qualidade de vida
Tu acredistaste que era verdade
Que qualidade de vida é esta?
Viver uma vida sem qualidade
Todo o sistema está montado
Para que não te possas libertar
Aquilo que te dão com uma mão
Com a outra mão, te o vão tirar
Poema: Vivemos uma vida de enganos
Parece um paradoxo, mas muitas das nossas convicções, assentam em crenças, mitos, ou aparências que estão longe da verdade. Há mesmo pesoas autoconvencidas serem donas da verdade, e assim vivem convencidas. Porque como diz o ditado que nem tudo o que brilha é ouro, também na nossa vida nem tudo o que pensamos que é, realmente é. Acerca disso eu fiz este poema.
Vivemos uma vida de enganos
Segundo o nosso parecer
As coisas não são, o que são
São aquilo, que parecem ser
Enganam-se os gulosos
Com papas e com bolos
Só para encherem a barriga
Até fazem figura de tolos
Há quem diga que os favores
Não custam nada, é uma ilusão
Os favores pagam-se toda a vida
Os favores, custam um dinheirão
O hipócrita tem duas caras
Para agradar a toda a gente
Hoje, diz uma coisa por trás
Amanhã, diz outra pela frente
O mentiroso é um fingidor
Mente e jura pela alma da mãe
Até dá a sua palavra de honra
Da honra, que ele não tem
Conta o Vigário que vai perder
Tudo o que o Otário, pode ganhar
Perde o Otário, porque acredita
Que o Vigário, se deixa enganar
Quem exige tão pouco de si
Não devia de levantar a voz
Quando exigimos tudo dos outros
Deveríamos começar, por nós
O reconhecimento é um espelho
Onde vemos a nossa imagem
Todos querem ser reconhecidos
Ninguém quer ficar à margem
Mas quantas guerras se travam
Em nome da justiça e da razão
Quantos interesses se escondem
Por detrás duma boa intenção?
Vivemos uma vida de enganos
Segundo o nosso parecer
As coisas não são, o que são
São aquilo, que parecem ser
Enganam-se os gulosos
Com papas e com bolos
Só para encherem a barriga
Até fazem figura de tolos
Há quem diga que os favores
Não custam nada, é uma ilusão
Os favores pagam-se toda a vida
Os favores, custam um dinheirão
O hipócrita tem duas caras
Para agradar a toda a gente
Hoje, diz uma coisa por trás
Amanhã, diz outra pela frente
O mentiroso é um fingidor
Mente e jura pela alma da mãe
Até dá a sua palavra de honra
Da honra, que ele não tem
Conta o Vigário que vai perder
Tudo o que o Otário, pode ganhar
Perde o Otário, porque acredita
Que o Vigário, se deixa enganar
Quem exige tão pouco de si
Não devia de levantar a voz
Quando exigimos tudo dos outros
Deveríamos começar, por nós
O reconhecimento é um espelho
Onde vemos a nossa imagem
Todos querem ser reconhecidos
Ninguém quer ficar à margem
Mas quantas guerras se travam
Em nome da justiça e da razão
Quantos interesses se escondem
Por detrás duma boa intenção?
Poema: O sonho da paz universal
É de todos os tempos este desejo de paz universal, contudo toda a história do homem é marcada por uma sucessão de guerras sem fim. Há quem pense, que sempre assim foi e que sempre assim será, mas isto não será derrotismo e falta de empenho na procura de melhores formas de convivência entre os povos? Para todos os que acreditam, que um novo mundo é possível, eu escrevi este poema.
A paz universal é um sonho
Dos homens de boa vontade
Mas ainda há quem discorde
Desse sonho da humanidade
Mesmo as próprias religiões
Que apregoam a paz e o amor
Tiveram ao longo da sua história
Períodos de fanatismo e terror
E até no mundo animal
Há cenas de grande violência
É a evolução das espécies
Na luta pela sobrevivência
Uma sociedade que endeusa
O dinheiro como rei e senhor
Está longe de ser um paraíso
Onde se vive em paz e amor
A sociedade que vive do lucro
E que promove a competição
Não é uma sociedade de paz
Aquela onde se luta pelo pão
Dizer que sempre foi assim
E que não há nada a fazer
É concordar com as injustiças
E fechar os olhos, para não ver
O mal de uns é o bem de outros
Ouvimos dizer em vários tons
Mas o que mais choca nisto tudo
É o silêncio dos homens bons
Quem faz a guerra, não tem paz
Que a paz, não se faz com guerra
Mas com cooperação e amizade
Com todos os povos da Terra
A paz universal não pode ser
Uma coisa distante e inacessível
Mas a esperança de acreditar
Que um mundo novo é possível
A paz universal é um sonho
Dos homens de boa vontade
Mas ainda há quem discorde
Desse sonho da humanidade
Mesmo as próprias religiões
Que apregoam a paz e o amor
Tiveram ao longo da sua história
Períodos de fanatismo e terror
E até no mundo animal
Há cenas de grande violência
É a evolução das espécies
Na luta pela sobrevivência
Uma sociedade que endeusa
O dinheiro como rei e senhor
Está longe de ser um paraíso
Onde se vive em paz e amor
A sociedade que vive do lucro
E que promove a competição
Não é uma sociedade de paz
Aquela onde se luta pelo pão
Dizer que sempre foi assim
E que não há nada a fazer
É concordar com as injustiças
E fechar os olhos, para não ver
O mal de uns é o bem de outros
Ouvimos dizer em vários tons
Mas o que mais choca nisto tudo
É o silêncio dos homens bons
Quem faz a guerra, não tem paz
Que a paz, não se faz com guerra
Mas com cooperação e amizade
Com todos os povos da Terra
A paz universal não pode ser
Uma coisa distante e inacessível
Mas a esperança de acreditar
Que um mundo novo é possível
Poema: Abril é mês da Primavera
Quando chega a Primavera, toda a Natureza desperta do sono de Inverno, dos dias frios e escuros e tudo ganha nova vida com a luz do sol.
E isso tanto acontece no reino vegetal, como no reino animal, todos ganham uma vida nova. Foi para falar da Primavera que escrevi este poema.
Abril é mês da Primavera
Começa a natureza a despertar
E desperta em nós a alegria
Duma nova vida a começar
Chovem águas mil, em Abril
Há mil esperanças em cada olhar
São promessas de amor novo
Nos nossos corações a palpitar
Voam andorinhas numa pressa
Porque têm pressa de chegar
Levam e trazem cartas de amor
Que o amor, não pode esperar
É um regalo ver os campos
Enchem-se os olhos de cor
Passarinhos cantam melodias
Que são um hino ao amor
E os campos mais parecem
Lindos tapetes abertos no chão
Para deixar passar o meu amor
Amor, que eu trago no coração
E junto às águas dos ribeiros
Canta enamorado o rouxinol
Ele canta canções de amor
Do pôr até ao nascer do sol
Estão bonitas as searas
E prometem ano de fartura
Para compensar o lavrador
Do seu trabalho de vida dura
A natureza no mês de Abril
Faz o milagre da criação
Enche os campos de flores
E de amor o meu coração
Abram as portas e janelas
Deixem entrar a Primavera
Rejuvenesçam os corações
E o amor, volta ser como era
E isso tanto acontece no reino vegetal, como no reino animal, todos ganham uma vida nova. Foi para falar da Primavera que escrevi este poema.
Abril é mês da Primavera
Começa a natureza a despertar
E desperta em nós a alegria
Duma nova vida a começar
Chovem águas mil, em Abril
Há mil esperanças em cada olhar
São promessas de amor novo
Nos nossos corações a palpitar
Voam andorinhas numa pressa
Porque têm pressa de chegar
Levam e trazem cartas de amor
Que o amor, não pode esperar
É um regalo ver os campos
Enchem-se os olhos de cor
Passarinhos cantam melodias
Que são um hino ao amor
E os campos mais parecem
Lindos tapetes abertos no chão
Para deixar passar o meu amor
Amor, que eu trago no coração
E junto às águas dos ribeiros
Canta enamorado o rouxinol
Ele canta canções de amor
Do pôr até ao nascer do sol
Estão bonitas as searas
E prometem ano de fartura
Para compensar o lavrador
Do seu trabalho de vida dura
A natureza no mês de Abril
Faz o milagre da criação
Enche os campos de flores
E de amor o meu coração
Abram as portas e janelas
Deixem entrar a Primavera
Rejuvenesçam os corações
E o amor, volta ser como era
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