Numa semana em que o país tomou conhecimento da violência gratuita entre jovens, este poema feito em Maio de 2009 dá um retrato da delinquência juvenil e das razões que estão por detrás. Aqui vos deixo este poema sobre o tema:
Foi tão maltratado na infância
Que só aprendeu a maltratar
Faz aquilo que lhe ensinaram
Que mais poderiamos esperar
"Tu não prestas para nada"
Disseram-lhe, era ele menino
Disseram-lhe tantas vezes isto
Que ele seguiu, esse destino
Andam zangados com o mundo
Eles não pediram para nascer
Julgam que todos lhe devem
E a ninguém querem obedecer
Estas, são crianças infelizes
Espalham à volta infelicidade
Riscam carros, partem coisas
Elas são o fruto da sociedade
Crianças criadas sem afecto
Crescendo entre jogos e TV
Imitam tudo aquilo que vêem
E depois, é aquilo que se vê
Não lhe faltam maus exemplos
Tantos, que até parece natural
Elas não fazem nada bem feito
À sua volta só vêem fazer mal
São filhos de pais ausentes
Não têm respeito a ninguém
Órfãos, filhos de pais vivos
Não reconhecem pai, nem mãe
Já provaram todos os vícios
E comeram do fruto proibido
Como não foram contrariados
Julgam que tudo é permitido
O que os pais não fizeram
Não é a escola que o fará
Que será destes meninos
Criados assim, ao Deus-dará
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