Falar de Verão é falar de calor e de fogos, que chegam todos os anos, com o calor do Verão e destroiem parte da nossa riqueza florestal e são motivo de notícia que enchem os nossos jornais?
Parece uma fatalidade imparável, não haverá forma de travar este flagelo?
É sobre os fogos que trato neste poema.
Este fogo que nos consome
Logo que começa o Verão
São o casamento infeliz
Do desleixo e desorganização
Tanto esforço, tanta canseira
Dos bombeiros para nada
De que serve trancar a porta
Depois da casa arrombada?
As matas, não são limpas
Os donos não querem saber
As aflições vêm depois
Quando, não há nada a fazer
Todos os anos se repete
Este nosso triste fado
Este ano, vai arder o resto
Que sobrou do ano passado
Construir dentro das matas
Ou junto das areias do mar
É pela imprudência de alguns
Que vamos todos, ter de pagar
Qualquer fumador sem pensar
No mal que pode fazer
Deita um cigarro mal apagado
E põe uma floresta a arder
No Verão há festas e há fogos
Há foguetes a anunciar a festa
Tocam os bombeiros aflitos
Começou a arder a floresta
E até há quem ponha fogo
Para ter espectáculo para ver
Corre o povo numa aflição
É bonito...deixa arder!
Andamos há tantos anos nisto
Mas ninguém quer aprender
Que o melhor combate ao fogo
Faz-se, antes de começar a arder
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